Em artigo para o Correio Braziliense, o deputado federal Professor Israel Batista (PV-DF), Ana Luiza Matos de Oliveira e Danilo Costa Teixeira, os três da Frente Servir Brasil, falam das dificuldades impostas ao Estado brasileiro e ao serviço público por causa de medidas de ajuste fiscal adotadas nos últimos anos.
Para eles, o Brasil teria condições muito melhores de lidar com a pandemia de covid-19, por exemplo, não fosse a aplicação da Lei do Teto de Gastos, aprovada em 2016.
“E agora, no pior momento da pandemia, o orçamento para a saúde neste ano de 2021, mesmo com créditos adicionais, será R$ 20 bilhões menor que o orçamento de 2020. As amarras fiscais auto impostas — como é o caso do teto de gastos — estão ferindo o Brasil e novamente querem culpar os gastos obrigatórios (dentre eles, os gastos com servidores). Ora, servidores são parte fundamental da política social: as vacinas não se “autoaplicam”, as crianças não aprendem na escola sem seus professores e por aí vai”.
Eles também apontam o aparelhamento do Estado como um dos pontos que contribuem para “o caos que vive o Brasil”.
“Em vários cargos importantíssimos, servidores — técnicos — foram substituídos por apadrinhados, em cargos de coordenação dos ministérios da Saúde e da Educação, por exemplo, atrasando e atrapalhando a resposta do governo federal à pandemia. Esse desmonte afetou nossa resposta rápida, ágil e eficaz, e só não foi pior graças ao trabalho de milhões de servidores que, com estabilidade, conseguiram fazer frente a desmandos e resolver de forma técnica os problemas enfrentados”.
Para eles, agora, em um momento de crise, é a hora certa para fortalecer políticas públicas e o serviço público, não para eleger os servidores como inimigos nacionais.
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