Cloves Silva: População não quer servidores públicos na mão de políticos - Que Estado queremos?
Debate

Cloves Silva: População não quer servidores públicos na mão de políticos

O brasileiro não quer uma reforma administrativa

“A culpa da má gestão financeira, das políticas econômicas restritivas e da pressão do setor privado agora recai no colo daqueles que atuam diretamente para o funcionamento do Estado, os servidores públicos”, afirma Cloves Silva, diretor do Movimento a Serviço do Brasil e da Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital).

Em artigo intitulado “O brasileiro não quer uma reforma administrativa“, publicado nesta quarta no Le Monde Diplomatique Brasil, Silva ressalta o esforço dos servidores públicos das mais diversas áreas para, especialmente durante a pandemia, atender a população, mesmo com investimentos escassos.

Enquanto órgãos como FMI e ONU recomendam ampliação do investimento público, o Brasil vai na contramão e discute uma reforma administrativa que aumenta o poder de influência de políticos e abre brechas para a prática de crimes.

“Precisamos parar e pensar se queremos um Estado que ofereça suporte para todos os brasileiros, principalmente os que se encontram em situação mais vulnerável, ou se queremos todo o setor público sob o domínio de políticos. O aumento dessa influência é um aspecto que está passando despercebido no debate sobre a reforma administrativa, mas é uma consequência evidente caso a PEC 32 seja aprovada”, afirma.

“A população não quer essa reforma administrativa, que fragiliza o serviço público e coloca todo o Estado na mão de políticos”, conclui Silva.

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