Nunca se contratou tão poucos servidores públicos federais quanto em 2020. A crise sanitária da covid-19 tem nos mostrado diariamente a importância dos servidores, seja no SUS, na pesquisa, no planejamento de políticas públicas, na assistência social. Mas o Brasil caminha no sentido contrário nos últimos anos e pode agravar a situação com a reforma administrativa (PEC 32/2020).

Conforme levantamento do site Metrópoles, no ano passado, 6,7 mil servidores estatutários foram admitidos, número mais baixo desde 2001. Em comparação com 2019, com 13,4 mil admissões, houve queda de 49,8%. Desde 2016, só há quedas nesse número.

Em entrevista ao Metrópoles, Rudinei Marques, presidente do Fonacate, afirmou: “O preço da redução de quadros é a ausência do Estado ou a precarização de serviços públicos em áreas essenciais, a exemplo do que ocorre no INSS em relação às concessões de benefícios previdenciários”.

Veja abaixo os dados levantados com base no Painel Estatístico de Pessoal (PEP), mantido pelo Ministério da Economia. Leia a íntegra da matéria aqui.