A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (11) o texto-base da PEC Emergencial (186/19) em segundo turno. Em seguida, os parlamentares vão analisar os destaques (propostas que modificam o texto-base).
Existe a esperança que, após acordo, os deputados consigam aprovar dois destaques que permitem a promoção e a progressão de servidores públicos da União, estados e municípios. A PEC Emergencial foi uma das propostas do governo para promover o arrocho fiscal e é prejudicial, principalmente, aos servidores públicos.
A proposta tramitou no Senado e na Câmara em tempo recorde, de forma atropelada, já que o governo atrelou sua aprovação à continuação do pagamento do auxílio-emergencial.
Pelo texto aprovado, o governo poderá gastar até R$ 44 bilhões com o pagamento do auxílio, sem que os valores sejam contabilizados no teto de gastos. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta semana que a nova rodada do auxílio terá valores entre R$ 175 e R$ 375, a depender da composição das famílias que forem receber o benefício.
A expectativa é que a votação dos destaques seja longa e avance pela madrugada desta sexta-feira (12).