Mesquita e Pereira: A PEC 32/2020 nasce intempestiva e viciada
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Mesquita e Pereira: A PEC 32/2020 nasce intempestiva e viciada

Print de manchete "Reforma administrativa: tempestiva e viciada", com a logomarca do Estadão e o nome dos autores do texto, Gustavo Mesquita e André Pereira. Abaixo, a data 26 de julho de 2021, às 06h00

Gustavo Mesquita e André Pereira (ADPESP) escrevem para o Estadão sobre os problemas da PEC 32/2020. Para os autores, a proposta do governo é um “paradoxo político”, já que a pandemia mostrou, ainda mais, que os serviços públicos são essenciais.

“Sem abandonar a população, os policiais seguem atendendo em plantões e nas ruas, socorrendo vítimas, investigando crimes e realizando prisões de criminosos. Diferente de outras carreiras, não há home office para os integrantes das forças de Segurança Pública“, dizem.

Eles ressaltam que, em 2020, 1643 policiais civis foram afastados de suas funções, em São Paulo, devido à covid-19, sendo que 19 morreram em função da doença. Neste ano foram 981 infeções e 71 falecimentos de janeiro a abril. Nesses dois anos, morreram mais policiais por causa da covid do que em decorrência de confrontos.

Mesquita e Pereira acreditam que a proposta está viciada pela visão do Ministério da Economia, por conceitos fiscais e de mercado, em prejuízo do capital humano. “Esse erro pode ter como consequências a derrubada estrutural das carreiras policiais, que também dão sustentação à Administração Pública, resultando num somatório de danos não calculados pelo Governo”, concluem.

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